domingo, 5 de julho de 2009

Diario de bordo by Luiz

Eis que chegou a minha vez de fazer o diário de bordo...

Bem, na última aula só os guerreiros foram, a forte chuva aliada à véspera do feriado, resultou no não comparecimento de mais da metade da turma.

Devido ao pouco número de alunos, a aula teve um caráter mais intimista, onde nós podemos conhecer os limites do nosso corpo e a capacidade de nos manter concentrados.

Eu, que sou uma pessoa ligada na tomada de 220 volts tive dificuldade de executar algumas atividades, mas sei que com muito esforço posso evoluir.

No mesmo dia de aula, se iniciou um grande drama em minha família, que perdurou da quarta até a segunda-feira seguinte. Meu tio acabou sendo internado no hospital, com pneumonia, o quadro clínico se agravou, foi mandado para a UTI, onde ele foi entubado. Foram quatro dias de intensa agonia, resultando, no domingo à noite seu falecimento. Muito jovem, contava 49 anos e pegou todo mundo de surpresa, deixando seis filhos, sendo que um deles com oito anos de idade. A morte nos pega de surpresa, nunca sabemos quando e como ela pode ocorrer. Por isso, eu acho muito importante dá valor ao que nós andamos fazendo.

Vamos buscar fazer nossas atividades da melhor maneira possível, buscar respeitar todas as opiniões mesmo sendo opostas a sua, pois a crítica pode nos amadurecer e muitas vezes é um sinal de amizade.

Não quero fazer um discurso pessimista sobre a vida, mas mostrar o quanto é importante respeitar uns aos outros, para que no futuro o não ocorra algum tipo de remorso.

Eu termino esse diário como o refrão da música “Pais e Filhos”, do Legião Urbana:

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há.”


Luiz Carlos de Freitas Jr., 17/06/2009, falando diretamente do Teatro Alfredo Mesquita, onde tudo pode acontecer.

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