São Paulo, 10 de junho de 2009.
Hoje é quarta, a expectativa de ir para a aula estava grande, pois infelizmente a semana passada eu não pude estar presente.
Nossa! Deu 18h30, saí que saí do serviço, sem ter a menor idéia de como estariam às ruas lá fora. Estava tudo parado, um caos. Liguei meu rádio bem alto como sempre, fechei os vidros e comecei a cantar feito uma doida, pois não queria me estressar tanto com o trânsito.
Quando consegui chegar ao teatro, o mundo ficou lá fora com seus problemas e um novo surgiu aqui do lado de dentro, como toda quarta. Simplesmente assim, como quem abre e fecha uma porta.
Hoje o grupo estava pequeno, mas bem animado e aconchegante. A massagem no início foi relaxante, mas confesso que outra pessoa me tocando foi meio desconfortável, mas é um dos obstáculos que me propus vencer. Logo passou a sensação estranha e consegui relaxar.
Em outro momento retornei a infância, quando tivemos as atividades de marionetes e de fredejá (será que se escreve assim?). E as caretas então, demos boas risadas hoje.
No final quando conversamos, observamos que as atividades eram para despertar uma consciência corporal e mental, de como conseguimos lidar com o nosso corpo e suas reações.
E no caso do mental despertou mais, quando o colega leu seu depoimento da aula passada e nos fez refletir e debater sobre o mundo lá fora e o daqui de dentro.
E assim como quem abre uma porta, voltamos a nossa realidade lá fora e deixamos nosso mundinho pra próxima aula.
Texto sobre dia 10/06/2009, leitura no dia 17/06/2009.
Maristela Magalhães.